Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. bras. oftalmol ; 79(5): 320-324, set.-out. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1137991

ABSTRACT

Resumo Objetivo: Traçar um perfil epidemiológico de pacientes com emergências oftalmológicas, e a prevalência de conjuntivites em duas estações do ano. Métodos: Estudo retrospectivo, transversal, através de revisão de prontuários de pacientes do pronto-atendimento do Hospital de Olhos do Paraná, referente ao período de uma semana do primeiro mês do verão e do inverno. As idades, queixas principais e diagnósticos foram organizados em grupos. Resultados: Foram revisados 2086 prontuários. O sexo masculino abrangeu 51,9%. A média da idade foi de 38±21 anos. O grupo de conjuntivites se destacou, com 46,4% do total de diagnósticos. Conjuntivites infecciosas (virais e bacterianas) somam 57,1%, 46,7%, 57,6%, 59,3% e 54,7% do total de conjuntivites nos grupos etários de 0-9 anos, 10-19 anos, 20-39 anos, 40-59 anos e ≥60 anos, respectivamente. No verão, dentre as conjuntivites, as alérgicas foram as mais prevalentes (34,7%), seguido por virais (29,6%), bacterianas (27,2%) e não especificadas (8,5%). Já no inverno, tiveram maior prevalência as virais (35%), seguido pelas alérgicas (34,7%), bacterianas (21,7%) e não especificadas (8,6%). A conjuntivite foi responsável por 78,5% dos diagnósticos na 1a década de vida contra 26,4% a partir da 7a década. Os outros diagnósticos mais prevalentes foram hordéolo/calázio (9,59%), ceratite ou úlcera bacteriana (6,52%) e hiposfagma (5,51%). Conclusão: O grupo de conjuntivites, em especial as conjuntivites infecciosas, foram as doenças mais frequentes dentre todos os diagnósticos. O inverno trouxe maior prevalência de conjuntivites gerais. Em ambas as estações houveram mais casos de conjuntivites virais que bacterianas, mas as virais foram mais expressivas no inverno. A prevalência de conjuntivites alérgicas foi a mesma nas duas estações. A faixa etária mais acometida por conjuntivites gerais foi a de 0 a 9 anos de idade.


Abstract Purpose: To ascertain the main ophthalmological acute diseases and the prevalence of conjunctivitis in two seasons of the year. Methods: Retrospective study by reviewing medical records review of medical records for the one-week period of the first month of summer and winter of the emergency department of the Hospital de Olhos do Paraná, in summer and winter seasons. The ages, major complaints and diagnoses were organized into groups. Results: Of 2086 patients, conjunctivitis had 46.4% of diagnoses. Infective conjunctivitis (viral and bacterial) accounted for 57.1%, 46.7%, 57.6%, 59.3% and 54.7% of total conjunctivitis in the age groups of 0-9 years, 10-19 years, 20-39 years, 40-59 years and ≥60 years, respectively. In summer, the most prevalent type of conjunctivitis was allergic (34.7%), followed by viral (29.6%), bacterial (27.2%) and unspecified (8.5%). In the winter, the prevalence sequence was viral (35%), allergic (34.7%), bacterial (21.7%) and unspecified (8.6%). Furthermore, conjunctivitis was responsible for 78.5% of the diagnoses in the first decade of life versus 26.4% from the seventh decade. The other most prevalent diagnoses were hordeolum / chalazion (9.59%), keratitis or bacterial ulcer (6.52%) and hyposphagma (5.51%). Conclusion: The group of conjunctivitis had the higher prevalence among the diagnosis. The winter season had a higher prevalence of general conjunctivitis. Both seasons have more viral than bacterial cases, but viral cases were more expressive in the winter. Allergic conjunctivitis had the same prevalence in the analyzed seasons. The age group most affected by general conjunctivitis was 0 to 9 years of age.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Seasons , Medical Records , Conjunctivitis/diagnosis , Conjunctivitis/epidemiology , Emergency Medical Services , Eye Diseases/diagnosis , Brazil , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies
2.
Arq. bras. oftalmol ; 80(2): 93-96, Mar.-Apr. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-838788

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: We aimed to report and analyze topographic and refractive outcomes following corneal collagen crosslinking (CXL) in patients with progressive keratoconus (KC). Methods: We performed a retrospective, analytical, and observational study of 100 eyes from 74 progressive KC patients who underwent CXL at the Eye Hospital of Paraná. Keratometric values were analyzed preoperatively as well as 3 and 12 months postoperatively. Results: For a total of 100 eyes, 68 belonged to male patients. The mean age of our study population was 19.9 ± 5.61 years. The average visual acuity and topographic parameters overall were stable after 1 year (p<0.05). After 3 months, steepest keratometry reading (K2) and maximum keratometry (Kmax) were significantly decreased (p<0.05). Regarding topographic astigmatism (dK), there was no significant difference between the 3-month and 12-month follow-ups. When we made comparisons between genders following CXL, there were no significant differences related to the changes in Kmax, K2, and spectacle-corrected distance visual acuity (SCDVA). Conclusions: CXL promoted stabilization or improvement of keratometric values and visual acuity. We found that keratoconus apex stability may be achieved 3 months after the procedure. There was no significant difference in keratometric and refractive values measured between male and female patients.


RESUMO Objetivos: Relatar e analisar os resultados topográficos e refracionais após crosslinking de colágeno corneano (CXL) em pacientes com ceratocone (KC) progressivo. Métodos: Estudo retrospectivo analítico e observacional incluindo 100 olhos de 74 pacientes com KC progressivo submetidos a CXL no Hospital de Olhos do Paraná. Valores ceratométricos foram analisados no pré-operatório, 3 e 12 meses de pós-operatório. Resultados: Em um total de 100 olhos, 68 eram do sexo masculino. A idade média foi de 19,9 ± 5,61. As médias de parâmetros topográficos e acuidade visual em geral, tiveram estabilidade após 1 ano de follow-up (p<0,05). Após 3 meses, a ceratometria mais curva (K2) e a ceratometria máxima (Kmax) tiveram reduções estatisticamente significativas (p<0,05). Em relação ao astigmatismo topográfico (dK), não houve diferença estatisticamente significativa aos 3 e 12 meses de seguimento. Comparando ambos os sexos após o procedimento, não houve diferenças estatisticamente significativas relacionadas às mudanças em Kmax, K2 e acuidade visual corrigida. Conclusões: CXL promoveu a estabilidade ou melhora dos valores ceratométricos e da acuidade visual. Encontramos que a estabilidade do ápice do KC pode ser obtida nos três primeiros meses de follow-up. Não houve diferença estatisticamente significativa nos valores topográficos e refracionais medidos entre pacientes do sexo masculino e feminino.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Collagen/therapeutic use , Corneal Topography/statistics & numerical data , Cross-Linking Reagents/therapeutic use , Keratoconus/therapy , Refraction, Ocular/physiology , Ultraviolet Therapy/methods , Preoperative Care , Visual Acuity/physiology , Sex Factors , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Treatment Outcome , Disease Progression , Keratoconus/physiopathology
3.
Rev. bras. oftalmol ; 70(6): 391-395, nov.-dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-612912

ABSTRACT

OBJETIVO: Traçar um perfil epidemiológico dos pacientes com ptose congênita no Hospital Regional de São José (HRSJ), descrevendo as características gerais das ptoses congênitas, incluindo a coexistência de estrabismo e a prevalência de ambliopia. MÉTODOS: Foi realizado um estudo epidemiológico com delineamento transversal, baseado na análise dos prontuários de pacientes com ptose congênita atendidos no Departamento de Plástica Ocular e Órbita do HRSJ, no período de julho de 1998 a julho de 2008. RESULTADOS: Foram analisados 42 pacientes (56 olhos). A idade média foi de 7,2 anos e o gênero mais prevalente foi o masculino (66,7 por cento). Foi encontrado unilateralidade da ptose em 66,7 por cento dos casos, associação com estrabismo em 19 por cento e fenômeno de Marcus Gunn em 9,5 por cento. Ambliopia foi encontrada em 17 por cento dos olhos afetados. Na classificação, 38,5 por cento dos olhos tinham ptose severa e 63 por cento tinham excursão do elevador fraca ou ausente. A conduta foi cirúrgica para 57,2 por cento dos casos e a técnica mais prevalente foi elevação ao Frontal (75 por cento). CONCLUSÃO: No presente estudo, a prevalência de ambliopia nos pacientes com ptose congênita foi maior que da população geral, reforçando a importância de uma avaliação oftalmológica precoce destes pacientes.


PURPOSE: To draw an epidemiological profile of congenital ptosis patients in the Hospital Regional de São José (HRSJ), describing the general characteristics of congenital ptosis, including the coexistence of strabismus and the prevalence of amblyopia. METHODS: An epidemiological study with a cross-sectional characteristic was conducted, based on analysis of medical records of congenital ptosis cases treated on the Department of Ocular Plastic and Orbit of the HRSJ, from July 1998 to July 2008. RESULTS: A total of 42 patients (56 eyes) were analyzed. The mean age was 7,2 years and the most prevalent genre was male (66,7 percent). Unilateral ptosis was found in 66,7 percent of cases, association with strabismus in 19 percent and Marcus Gunn phenomenon in 9,5 percent. Amblyopia was found in 17 percent of the affected eyes. About the classification, 38,5 percent of eyes had severe ptosis and 63 percent had poor or absent levator excursion. The management for 57,2 percent of cases was surgery and the most prevalent technique was Frontal elevation (75 percent). CONCLUSION: In this study, the prevalence of amblyopia in congenital ptosis patients was higher than in the general population, showing the importance of an early ophthalmologic evaluation of these patients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Blepharoptosis/congenital , Blepharoptosis/epidemiology , Blepharoptosis/surgery , Epidemiologic Studies , Amblyopia , Strabismus , Cross-Sectional Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL